rio de janeiro e suas belezas

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terça-feira, 18 de julho de 2017

BLOCOS E BANDAS NO CARNAVAL DO RJ



Blocos e Bandas no Carnaval do Rio

Diversão garantida nas festas de rua do Carnaval do Rio de Janeiro

Blocos de carnaval são cortejos em que pessoas de todas as idades desfilam por um trajeto previamente definido, ao som de um samba e no ritmo da bateria, de forma semiorganizada, muitas vezes trajando uma mesma fantasia ou camiseta, ou vestidos como quiserem. Quando possuem instrumentos de sopro, geralmente são chamados de Bandas.
Sua história remonta ao início dos anos 1800, quando os cordões foram criados. Esses grupos de pessoas organizavam desfiles com música local, coreografavam danças e confeccionavam instrumentos e mais tarde passaram a se restringir a seus respectivos bairros. Os blocos e bandas do Rio organizam desfiles populares durante todo o Carnaval e, às vezes, até mesmo ao longo do ano, dependendo da sua popularidade.

Famosos blocos e bandas modernos
Os blocos de hoje estão restritos a seus respectivos bairros. Cada grupo tem uma música-tema com uma banda que toca suas músicas. Adicionar músicas famosas como marchinhas e sambas-enredos antigos ao seu repertório próprio é uma prática comum para gerar mais interesse no grupo.Dentre os blocos e bandas mais populares do Rio estão o Monobloco, O Simpatia é Quase Amor, a Banda de Ipanema e o Suvaco do Cristo. Embora existam em todos os bairros, a grande concentração deles está no Leblon, Copacabana, Ipanema, Santa Teresa, Lagoa, Jardim Botânico e no Centro. Os blocos começam suas atividades já em Janeiro e vão até o domingo após o Carnaval.

Os maiores blocos do Rio

O Cordão da Bola Preta é o maior bloco do Rio, e mais de 200 mil pessoas participam do seu desfile, na Avenida Rio Branco, no Centro da cidade, na manhã do sábado de carnaval. O Simpatia é Quase Amor realiza a segunda maior festa, em Ipanema, com quase 100 mil pessoas comparecendo a cada ano. A Banda de Ipanema é famosa entre os gays e realiza três desfiles diferentes. São todos aos sábados, com dois sendo promovidos antes do Carnaval e o terceiro no sábado durante o evento.

Banda de Ipanema

Desfila pelas ruas de Ipanema e é um dos blocos mais famosos do Rio. Considerado o bloco carnavalesco mais democrático da cidade, consegue arrastar pessoas de todas as idades e classes sociais, além das incontáveis drag-queens, que desfilam em harmonia em meio ao público heterossexual.

Suvaco do Cristo

Desfila no bairro do Jardim Botânico, numa localização que seria uma linha reta a partir das axilas da estátua do Cristo Redentor, no morro do Corcovado. De acordo com os integrantes do bloco, o nome teria sido inspirado em Tom Jobim, que dizia que em sua casa tudo mofava porque ele vivia no sovaco do Cristo.

Simpatia é quase amor

Desfila também em Ipanema, na Praça General Osório. O bloco surgiu em 1985, em meio à campanha pelas Diretas Já. O bloco foi batizado em homenagem ao personagem Esmeraldo Simpatia é Quase Amor, criado pelo artista Aldir Blanc. As cores do bloco são o amarelo e o lilás, inspiradas no remédio Engov, para evitar ressaca.

Bloco das Carmelitas

Desfila no bairro de Santa Teresa e saiu pela primeira vez em 1990 para homenagear Laurinda Santos Lobo, socialite cuja casa abrigou as mais badaladas festas do bairro de Santa Teresa, nas primeiras décadas do século XX. Composto inicialmente por peladeiros que jogavam futebol no terreno ao lado da casa de Laurinda (hoje o Parque das Ruínas), no ano seguinte o bloco abriu e fechou a folia no bairro, com duas saídas, uma na sexta que antecede o carnaval e outra na terça-feira gorda, o que se repete até hoje. Os foliões criaram a lenda de que, todo ano, uma freira pula o muro do Convento das Carmelitas para brincar o carnaval na sexta e volta para a clausura na terça, virando tradição no bloco homens e mulheres vestirem hábitos de freira na cabeça, para que a “fujona” possa brincar em paz, sem ser facilmente reconhecida.

Cordão do Bola Preta

Desfila no Centro do Rio e foi fundado em 1918. É um dos mais tradicionais blocos de carnaval do Rio de Janeiro. Com um vasto repertório de marchinhas, o bloco atrai uma quantidade imensa de pessoas para as ruas do Centro, por onde desfila. O uniforme “oficial” pode ser qualquer roupa branca com bolinhas pretas, mas há quem prefira ir fantasiado. O bloco faz dois desfiles, sendo o segundo mais concorrido.

Monobloco

Iniciado em 2003 na Praia do Leblon, esse grupo possui cerca de 120 músicos. Eles têm o privilégio de fechar os desfiles de blocos no domingo após o Carnaval. Estiveram presentes cerca de 800 mil pessoas no ano de 2011.  Esse fenômeno de público mistura vários estilos musicais incluindo samba, xote, jongo e música pop. Tem grande aceitação entre os jovens, que se reúnem na Lapa para assistir aos ensaios nas prévias do carnaval.




Grupo de Acesso - Grupo de Ouro 2018

Escolas de Samba do Grupo de Acesso ou Grupo de Ouro

A ordem dos desfiles do Grupo de Acesso - Grupo de Ouro em 2018.
HorárioFevereiro 09 (Sexta - Feira)Fevereiro 10 (Sábado)
22:00Unidos de BanguAlegria da Zona Sul
22:45Império da TijucaAcadêmicos de Santa Cruz
23:30Acadêmicos do SossegoUnidos do Viradouro
00:15Unidos do Porto da PedraAcadêmicos da Rocinha
01:00Renascer de JacarepaguáAcadêmicos do Cubango
01:45Estácio de SáInocentes de Belford Roxo
02:30Unidos de Padre Miguel

HISTÓRIA DO CARNAVAL NO RIO

História do Carnaval no Rio

Como a Tradição do Carnaval e do Samba começaram no Rio de Janeiro.

As primeiras festas que deram origem ao que hoje é o carnaval datam de 4000 a.C. quando aconteciam as primeiras festas agrárias dos povos primitivos. Posteriormente a festa foi se desenvolvendo, chegando a ser realizadas em homenagem ao deus grego do vinho. Folias etílicas eram realizadas em homenagem a Baco e Saturnália.
Mais tarde, os romanos católicos definiram o tom para as celebrações de Carnaval atuais, com uma festa antecedendo a Quarta-Feira de Cinzas, o primeiro dia da Quaresma no calendário cristão. Da Itália, o Carnaval se espalhou pela França, pela Espanha e por outros países europeus.
Os portugueses trouxeram o Carnaval para o Brasil por volta de 1641 com o entrudo, uma festa que podia ser muito violenta e consistia em lançar nos outros todo o tipo de líquidos. Em 1841 o entrudo é proibido por sua violência e o povo adaptou o evento, com o intuito de continuá-lo. De 1855 a 1890 o carnaval brasileiro tem uma grande evolução, são criados os clubes carnavalescos, ranchos, blocos e cordões de carnaval. Em 1917 é criado o primeiro samba e em 1932 o primeiro torneio de escolas de samba ocorre. Somente em 1984 o sambódromo foi o palco dos desfiles das escolas de samba.

Datas do Carnaval – Uma fórmula antiga

O Carnaval do Rio é celebrado durante cinco dias, da sexta-feira até a terça-feira seguinte, conhecida como Terça-Feira Gorda, o dia antes da Quaresma.
O termo Carnaval é derivado de “Carne Vale”, que quer dizer “Adeus à carne”. Durante a Quaresma, o período de 40 dias antes da Páscoa, as pessoas deveriam se abster do consumo de carne, álcool e de outros prazeres mundanos. O propósito do Carnaval é ter uma última semana de festas antes da abstinência de 40 dias.
A extensão da extravagância pode não ter sido o que a Igreja tinha em mente, mas não há como negar que o Carnaval do Rio é a maior festa do planeta, televisionada para milhões de lugares ao redor do mundo. As datas do Carnaval mudam todos os anos, de acordo com o calendário da Igreja. A data da Páscoa é determinada pela Lua e geralmente cai entre 22 de março e 25 de abril, e chega-se a ela por uma fórmula feita pelo Conselho de Nicéa em 325 a.C.

QUAL É O PALCO DO CARNAVAL DO RJ? - O SAMBÓDROMO

O Sambódromo - Palco do Carnaval do Rio de Janeiro

Passarela do samba, a Marquês de Sapucaí situa-se no centro do Rio

O projeto do sambódromo, de autoria do famoso arquiteto Oscar Niemeyer, teve como objetivo único dotar a cidade de um palco urbano permanente para a exibição do maior espetáculo da terra: Os desfiles das escolas de samba do Carnaval do Rio de Janeiro.
Oficialmente o palco do carnaval carioca é denominado de Passarela Professor Darcy Ribeiro. No entanto, é popularmente conhecido como "Sambódromo", que foi um termo marcado pelo próprio Darcy Ribeiro a partir da junção de "samba" com o sufixo de origem grega "dromo", que significa "corrida, lugar para correr".
O Sambódromo foi construído na década de 80 e em apenas 120 dias, usando muitas técnicas de construção pré-moldada em concreto armado. A pista tem 700 metros de extensão e 13 metros de largura. Hoje, aproximadamente 72.5000 cariocas e turistas podem assistir ao carnaval mais famoso do mundo.

Visitas ao Sambódromo durante o Ano

Fora do período de Carnaval, o Sambódromo e o Museu do Samba, que fica no mesmo local, podem ser visitados gratuitamente durante o dia.
A partir do mês de Dezembro, fica aberta a temporada dos Ensaios Técnicos das escolas de Samba. Estes acontecem durante a noite dos finais de semana até um pouco antes o Carnaval.

O Sambódromo - Estrutura

O Sambódromo é dividido em setores numerados de 1 a 13 e divididos por pares e ímpares. O lado par fica próximo à estação de metrô da Praça Onze e o lado Ímpar próximo a Central.
Atrás dos setores, tanto do lado par quanto do ímpar, existem empresas de fast food e lojas espalhadas pelo sambódromo com diversas opções para um lanche rápido. Nas arquibancadas, há vendedores de bebidas como água, refrigerante e cerveja.
Cada setor possui banheiros próximos as saídas caso tenha dúvida pergunte a algum dos funcionários uniformizados da Liesa.
Quanto aos tipos de acentos, são 5 opções disponíveis para você assistir ao desfile no Sambódromo:
Arquibancada: Os ingressos mais comuns são as arquibancadas, que ficam na parte mais alta e proporcionam uma visão mais aérea o desfile.
Frisas: As frisas são as cadeiras que ficam bem próximas a Avenida. Elas têm capacidade para até 6 pessoas e são recomendadas para quem irá assistir ao desfile pela primeira vez e deseja conforto e boa visão.
Frisas cobertas: As frisas cobertas só estão disponíveis no Setor 7 - Fila D do sambódromo e ficam logo abaixo dos camarotes. Cada uma tem capacidade para até 12 pessoas.
Cadeiras numeradas: Estas estão disponíveis apenas nos setores 12 e 13 e ficam bem próximas a Apoteose, que é o final do desfile.
Camarotes: Os camarotes ficam logo abaixo das arquibancadas e acima das frisas. Estes normalmente possuem serviços de buffet e open bar.

Saiba o que pode e o que não pode no Sambódromo

O que pode e o que nao pode no sambodromo

 

ORDEM OFICIAL DO DESFILE - GRUPO ESPECIAL - CARNAVAL 2018


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