Praia dos Amores, refúgio na Barra onde a água varia entre poluída e caribenha, de acordo com maré e outros fatores
Oceanógrafo e moradores dizem que o melhor é ir em horários de maré cheia, quando o mar entra. Dias de água límpida são raros porque a praia é onde desemboca canal que traz poluição.
Em um bairro onde a orla é conhecida por uma faixa de areia generosa, prédios e condomínios modernos e clima de badalação, a Praia dos Amores nem parece que fica na Barra da Tijuca.
Uma das menores praias do Rio tem feito sucesso em redes sociais nos últimos anos por oferecer dias de águas cristalinas e uma atmosfera mais intimista, cercada de casas, prédios mais baixos, restaurantes e ângulos inusitados de belezas como a da Pedra da Gávea.
Entretanto, o visitante tem que prestar atenção para evitar maré desfavorável. Ela pode melar a expectativa por "mar caribenho", além de trazer a poluição do esgoto mal resolvido do Complexo Lagunar da Barra – a Praia dos Amores fica na foz da Lagoa da Tijuca, ao lado do Quebra-Mar, debaixo da Ponte da Joatinga.
Protegida do mar aberto, a praia raramente tem água agitada, e atrai praticantes de stand up paddle, caiaque e jet ski, entre outros esportes náuticos.
Como chegar
Metrô e ônibus - A Praia dos Amores ganhou mais opções de acesso após a chegada do metrô no Jardim Oceânico, em 2016. O Quebra-Mar e a Praia dos Amores ficam a uma distância de aproximadamente 25 minutos a pé da estação. Se a caminhada parece longa demais, também é possível, a partir do metrô, pegar um táxi ou carro de aplicativo ou as linhas de ônibus 863, 301/302, 565 e 548INT3.
Estacionamento - Outra referência importante é que a praia fica embaixo do Viaduto do Joá. Há vagas de carro na região, principalmente na Avenida do Pepê (Orla da Barra próxima ao quebra-mar), mas é preciso chegar cedo para conseguir, sobretudo nos finais de semana.
