À época da fundação da cidade do Rio de Janeiro, vastas sesmarias foram doadas fora dos limites urbanos, em torno da baía de Guanabara.
João de Souza Pereira Botafogo, proprietário e residente no local, deu nome à enseada, à praia e ao bairro que se formaria nos séculos seguintes.
O grande impulso para a ocupação da área foi dado, no início do século XIX, pela figura ilustre da Princesa Carlota Joaquina, esposa do Príncipe-Regente D. João, que apreciava passar temporadas em uma chácara localizada na atual esquina da rua Marquês de Abrantes com a praia de Botafogo.
Posteriormente, nos idos de 1846, um sistema de barcas a vapor fazia a ligação entre Botafogo e o Cais Pharoux (atual Praça XV de Novembro). Em fins de 1860, o estabelecimento de linhas de bonde facilitou o acesso ao bairro, permitindo a urbanização. A partir dessa época, as imponentes chácaras passaram a conviver com sobrados de classe média e com cortiços populares.
Dentre as maiores atrações da enseada de Botafogo está o conhecido Iate Clube do Rio de Janeiro, cujo cais e marina se fazem visíveis de quase todos os pontos do bairro.
No início do século XX, quando da administração do prefeito Pereira Passos (1902-1906), a orla da praia recebeu os jardins da avenida Beira-Mar, estes tiveram projeto paisagístico do francês Paul Villon (Paulo Villon).
Em nossos dias, as areias da praia servem de palco a shows e concertos, atraindo milhares de pessoas. A orla da praia é servida por uma ciclovia.
Apesar de ser considerada um dos principais cartões-postais da cidade do Rio de Janeiro, e estar ao lado de um dos principais ícones do Brasil, o Morro do Pão de Açúcar, a praia está altamente poluída, assim como a maior parte da Baía de Guanabara, estando entre as praias mais poluídas do estado do Rio de Janeiro.
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