rio de janeiro e suas belezas

rio de janeiro e suas belezas
I LOVE YOU RJ

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Enredo da Escola de Samba Vila Isabel - 2016

"Memórias de Pai Arraia. Um sonho pernambucano, um legado brasileiro"

Lembro, quando menino,
de ver o flagelo de perto, na minha terra natal.
A miséria batia à minha porta:
um povo sofrido me estendia as mãos, como pedinte.
Eram filhos da seca vindos dos áridos sertões,
que deixaram pelo caminho suas esperanças.

Anos se passaram e, já nos braços do povo,
fui conduzido a assumir a responsabilidade
de dar a ele voz e dignidade.
Na periferia de Recife, paisagens desoladas.
A pobreza mora na lama, nos mangues,
se equilibrando em palafitas.

No meu tempo, agi como um juiz,
numa questão em meio aos canaviais.
Para inverter as injustiças,
promovi o "Acordo do campo",
numa época em que era preciso "Reformar".
Por tais ações, tive daquela gente
comovente gratidão.
Buscavam em mim, mais que um amigo,
mais que um irmão,
e deram-me a alcunha de "Pai Arraia",
como gesto de candura e devoção.

Lembro dos ensinamentos de Paulo Freire
e da fé de D. Helder Câmara.
Com o apoio dos queridos amigos,
educadores, artistas, e intelectuais,
surgiu um grande "Movimento", o MCP,
para despertar as massas,
que pela educação iriam se libertar.

Valorizando a cultura e mantendo as tradições,
todas as artes se apresentaram nas praças,
congraçando as classes.

Hoje seus cantos e danças "fervem"
e tomarão a Passarela do Samba,
com batuques soltos e sonoros,
com maracatus de baques soltos e virados,
nesta festa popular.

Mesmo não estando entre vós,
deixo minhas lembranças e o meu legado,
no ano do meu centenário,
num carnaval de sonho, com a Vila a comemorar.
Texto de Alex de Souza e Martinho da Vila.

Enredo da Escola de Samba Unidos da Tijuca - 2016


"Semeando sorriso, a Tijuca festeja o solo sagrado"

Ouço um tremor!
A noite anseia pelo dia,
Dia que, teimosamente,
Demora, pois traz a vida
Dos véus da sabedoria...
Pelo meu corpo desnudado,
Minhas entranhas o selariam:
Esculpido no barro, o homem nascia.
Homem da Terra,
Filho da mata virgem.
Envolto às minhas espécies,
Que se abrem à tua passagem,
Percorre essa amorosa via-terra-fêmea
E reconhece-te nessa paisagem.
Germina a semente do teu ser,
A coragem e o saber
Ao vulto de uma pátria mãe gentil.
Debruça sobre a terra,
Fremindo a candura ardil
Da arte agrícola,
De uma terra abençoada,
Chamada Brasil.
Entre os raios de sol,
Semeia o ciclo sagrado da natureza.
Desvenda meus mistérios,
Tanto do solo quanto hídricos,
Segue a tua lida,
Entremeando meus frutos,
À essência da vida.
E a prosa segue entrosada
Rumo à lavoura,
Na beira da estrada.
O sol a pique,
Brota o suor,
Mãos calejadas
Ao manejo da enxada.
O homem do campo
Ara a terra,
Com bravia devoção.
Planta, cultiva feito as
Flores que colorem
Esse chão.
Tudo verdinho e brotado,
Alimenta tua família
Com os frutos do meu roçado.
Meu matuto sonhador,
Já é tarde!
Brilha a luz na portinhola,
Crê nas palavras de Deus
Nosso Senhor,
Rima-te a essa poesia de amor...
E nas modas de viola
Canta a vida do interior.
Na minha intimidade,
Volto ao meu ser.
Espalho minhas cores,
Polinizadas de saber.
Atraídos pelo néctar
São muitos os insetos a me envolver,
Num ato simbiótico,
Renovando o meu florescer.
Chegou a hora!
Tu que me foste zelador:
Agora, segue na linha do tempo
E mostra ao mundo teu valor.
Pinta minha terra,
Em forma de um mosaico encantador.
Tua arte é a agricultura
E, o teu ofício, agricultor.
E eu digo amém,
Só de pensar
Que a criatividade humana
Vai além.
Reside na sutileza,
Na expertise rural e
Desvenda os segredos da natureza
À questão ambiental.
Mas sem rodeio e sem aresta
A praga te insulta,
Ameaça e te espreita.
Mas não te acanhes,
Tu conheces a receita.
Trava uma batalha,
Munido de insumos naturais,
Luta e peita...
Salva a tua colheita.
Uma poeira no pé de vento
Sopra a prosa de um novo
Empreendimento:
Fértil em tuas plantações,
Polinizada pela tecnologia
E por sustentáveis inovações.
Cuidadosamente, aviso:
É um tal de agronegócio,
Não tem nada de improviso.
É uma séria "capital",
Que do mundo rural,
Se chama "Sorriso".
Contudo,
O trabalho árduo
Te afaga.
Não falha.
A agricultura sustentável
Cria a tecnologia do
"Plantio direto na palha".
Semeando "sorriso"
Corre chão
Para tudo mais que o valha,
Planta o grão.
Sem gradagem e aração
À saúde da plantação.
Segue, Homem da Terra,
A tua saga comunitária.
Desbrava os recursos dos
Peixes, gados e suínos...
Mede essa "extensão agrária"
E escreve a história da
Tua agropecuária.
Terra farta,
Gente feliz.
Semeia tua alegria
Que se manifesta
Em ritos de poesia:
Entre palmeados da "catira",
Passos da "caninha-verde"
Ao cortejo da folia.
Entre teus sonhos e desejos,
Sou eu - a Mãe Natureza -
A luz de tua inspiração.
Sou eu a festança e a cantoria,
Dos "brasis" que correm esse chão.
Sou eu o fruto da vida,
Um infinito ser abençoado,
Que pelo teu talento
Para sempre serei lembrado:
"Semeando Sorriso, a Tijuca festeja o solo sagrado".


Referência Bibliográfica:
ALBERTO, de C. Alves. A Terra na Terra.
ARAUJO, Alceu M. - Folclore Nacional. São Paulo, Ed. Melhoramentos, 1964, 3 vols.
____________. Cultura Popular Brasileira. São Paulo, mec/inl, 1973.
SZMRECSÁNYI, Tamás. Pequena história da agricultura no Brasil. São Paulo, Contexto, 1997.
VEIGA, José Eli da. O desenvolvimento agrícola: uma visão histórica. São Paulo, EDUSP/Hucitec, 1991.
Departamento de Carnaval: MAURO QUINTAES, ANNIK SALMON, HÉLCIO PAIM E MARCUS PAULO
Diretor de Carnaval: FERNANDO COSTA
Historiador-Enredista: MARCOS ROZA

Enredo da Escola de Samba Mocidade Independente de Padre Miguel - 2016

"O Brasil de La Mancha: Sou Miguel, Padre Miguel.
Sou Cervantes, Sou Quixote Cavaleiro, Pixote Brasileiro"


Esse enredo é dedicado ao povo Brasileiro, grande protagonista da nossa história, que apesar dos monstros gigantes conserva os sonhos da Mocidade, mantém a esperança de um país melhor, a loucura pelo Carnaval e a eterna vocação para ser feliz.

Será mais um sonho impossível?
Voar num limite improvável
Romper o inacessível implacável?
Virar esse mundo, esse jogo?
Como saber se não tentar, lutar pra vencer
e perceber se valeu delirar?
é incabível negar, ousar e sonhar
pois inventar é minha lei, minha questão.
imaginar, seja lá como for,
me fazer invencível, tocar e beijar,
ceder e morrer de paixão
ao ver a estrela-flor, mocidade,
brotar do impossível chão.


(versão adaptada da obra de Chico Buarque e Ruy Guerra)
"Mocidade": substantivo feminino singular : Juventude, frescor, qualidade daqueles que se mantém jovens independentes da idade, sonhadores. Grupo de pessoas que acreditam em um mesmo sonho, vide GRES MOCIDADE INDEPENDENTE DE PADRE MIGUEL.
"Mancha": substantivo feminino singular: Mácula, nódoa. Geo: Terra árida, mas fértil da Comunidade Autônoma da Espanha central : Castilla La Mancha.
"Quixote": substantivo masculino: Diz-se do personagem criado por Miguel de Cervantes ( 1547-1616). Indivíduo generoso e ingênuo, que luta contras injustiças. Louco e sonhador.
"Carnaval": substantivo masculino singular. Festa popular, folia. Período normalmente de três dias que antecede à quarta-feira de cinzas. Sentido figurado. Festa capaz de desfazer as manchas da realidade ao transformá-las em esperança de tempos melhores. Força capaz de resgatar os sonhos de uma Mocidade Quixotesca.
Prólogo
Se o mundo é um carnaval onde tudo se mistura, volto à literatura, no seu infinito poder de transportar tempo e espaço, me junto a Cervantes porque também sou Miguel, Padre Miguel. Juntos, resgatamos o mito de Quixote que, no caminhar por entre as terras do Brasil de La Mancha, a princípio se assusta com tantos fatos. Ele sonha lutar com gigantes que pela própria natureza não somam, subtraem. E como compreender é o primeiro passo para transformação, ávido leitor, o cavaleiro andante relê nossa história até perceber que "A hora da estrela" há de chegar. Descobre que a Mocidade, eterna fábrica de sonhos e alegria, é a estrela guia, que sai à rua para defender o Brasil de toda Mancha. Está na Mocidade toda a esperança de dias melhores, de tempos mais justos, de seres mais humanos.
O Brasil de La Mancha
Ergue-te do teu sono, Cervantes, do sonho à vida como antes, vem comigo que também sou Miguel, Padre Miguel, sou eu quem te clama a despertar teu cavaleiro andarilho, a seguir a estrela em seu brilho e a empunhar a lança a lutar contra os moinhos deste Brasil de La Mancha.
Qual "Abaporu" a devorar imaginações, levanta-te novamente, Quixote comandante e vem tocar seu rebanho, invisível, errante, de meninos, Pixotes, fidalgos ninguém e faça deles seu exército verde esperança, de sonhos de criança que valem ouro, prata, níquel, vintém. Vem limpar as nódoas deste meu país gigante. Lembre sempre da ordem da cavalaria, da meta de todo dia: acreditar na justiça, educação, saúde e fraternidade, no respeito à terceira idade, nos sonhos da Mocidade.
Viaje, até onde a memória alcança, que te proteja, o Sancho que também é Pança, gula ou ganância? Contraponto e balança. Teu companheiro, fiel escudeiro, rapidamente adquire um jeitinho brasileiro. Não esqueça do povo e da mazela, negue que os acordos e esquemas são necessários ao sistema. Lute contra os fatos, os muitos ratos, os muitos jatos! Lembre que para governar a ilha, não precisas fazer parte de uma quadrilha.
Ponha de lado a cavalaria diante de tamanha covardia, busque na literatura, nas suas mais belas histórias, uma escapatória. Na tentativa de entender o Brasil de La Mancha, leia de tudo sem exceção: histórias dos Pampas, das vidas secas, escravidão. Se leitura o dia inteiro, faz mal ao cavaleiro, não fique atordoado, se entre Ramos e Rosas, encontrar Machado, mesmo sem muita clareza, não se importe porque és menino maluquinho e maluco beleza.
Adentre o reino mestiço, encantado, país inventado, terra que tem palmeiras mas, pela dor de Chico Mendes, sangram seringueiras. Torne-se o Macunaíma, caboclo, mito indolente, quase até inconsequente. E como todo amor é descanso da loucura e a felicidade, uma eterna procura, busque sua Dulcinéia, nos lábios de mel de Iracema e Paraguaçu, musa de Caramuru.
Seja o braço forte que impede o açoite, apague a mancha negra-noite, ouça as vozes d'áfrica, lança-te ao oceano contra os negreiros moinhos navegantes e com furor insano, acabe com esse sonho dantesco, a vergonha da escravidão, "varrei os mares, tufão".. Seja Zumbi e devolva a liberdade para a casa grande e a senzala não mais existir.
Siga os raios do sol meridiano meu cavaleiro andante, no rastro que ilumina o pampa distante, no sopro do minuano, que terás o " tempo e o vento" como esteio, pelos campos à seguir avante, na proteção do negrinho do pastoreio.
Vai, meu nobre senhor dos sonhos e andanças, vem que te mostro veredas, na trilha de sua árdua missão, contraponto das vidas secas no escaldante sertão. Leve teu espírito guerreiro a juntar-se a Antônio Conselheiro, entre milhares de fiéis e cangaceiros, na saga, sacra insurreição.
Vai, caminhando e cantando, mesmo com páginas infelizes das nossas histórias, vai nessa ilha, sanatório geral, onde a sua loucura também é a nossa e que se transforma em uma ofegante epidemia pois somos todos loucos, loucos por carnaval. Vai, que nessa avenida, a Mocidade aguerrida, num samba popular, vai passar ...
Há esperança de que tenebrosas transações serão passadas a limpo, lavaremos o passado tudo o que é ímpio, ainda que tarde, que não falhe, não será um sonho impossível e que nossos heróis não sonharam em vão pois acreditamos no incrível, somos sonhadores errantes, inspirados em ti, cavaleiro andante, estamos prontos pra luta contra o gigante, desse Brasil de La Mancha. Somos seu exército verde, vibrante, da pátria independente, somos Miguel, Padre Miguel, seus Quixotes, Pixotes, somos alguém com o sonho de uma nação, sonho de ser campeão.
Adiante, cavaleiro! Em frente, Rocinante! O Brasil é grande, um mundo inteiro. Agora eu era herói, leitor, estudante e também juiz, e pela minha lei, a gente era obrigado a ser feliz.
Adiante, cavaleiro! o povo é minha estrela guia...
"A hora da estrela" há de chegar
Sou Independente, sou raiz também, Cavaleiro Andante da Vila Vintém.
Autor: André Luis da Silva Junior
Sinopse: Alexandre Louzada e André Luis da Silva Junior
Desenvolvimento: Alexandre Louzada, Edson Pereira e André Luis da Silva Junior

Enredo da Escola de Samba Grande Rio - 2016

"Fui no Itororó beber água, não achei.
Mas achei a bela Santos, e por ela me apaixonei..."


No girar de uma ciranda, fui com a Grande Rio no Itororó beber água e não achei. No entanto, encontrei na história águas límpidas que jorravam de uma fonte de beleza peculiar. Conta a lenda que “quem bebesse daquela água nunca mais deixaria a cidade”. E assim, durante longo tempo, as águas brotavam do meio da rocha, alimentando um pequeno rio e a fonte que matou a sede, e ainda refrescou o patriarca da independência, príncipes, reis, imperatrizes e imperadores, marcando suas existências para sempre naquele lugar.
E, como o rio corre em direção ao mar, navios aportavam num primário porto, marcado pelo vai e vem de “mercadorias de mão” e “mãos de mercadoria”, movimentando a Vila do Açúcar, como era conhecida a região. Nos ventos que cortavam os engenhos de açúcar o aroma atiçava não somente portugueses, que dominavam as terras do lugar:


“...Aproveite minha gente, que essa é a hora
Se o galo cantar agora, os corsários e piratas
chegam, fazem a limpa e vão embora
Oh, Santa Maria, oh Nossa Senhora
Pelos altos desses montes, nos guarde nessa hora
Sozinhos não ficamos, nem vamos ficar
Vem chegando a Família Real para os portos liberar...”


Para beber da famosa fonte chegavam imigrantes de todos os cantos do mundo. Surgia, então, um novo ambiente pelos trilhos dos bondes da nova cidade, que passou a tomar gosto pelo aroma “do café”, favorecendo a “bolsa” do comércio local rodar o mundo.
Santos desponta como uma cidade dedicada à prática de esportes e lazer, por esses e outros motivos, tornou-se expoente nacional de qualidade de vida. Seus mares propícios ao surf e ao remo e seus campos “férteis” onde surgiu o “Glorioso Alvinegro”, gerando um celeiro de craques. Astros da bola que alimentaram a maior paixão nacional, o nosso futebol-arte. Despontou, a partir do sucesso nos gramados, o “peixe”, o supercampeão Santos F.C.
E quem diria que essas águas um rei batizaria? Quem antes se curvava para lustrar sapatos, hoje tem o mundo curvado aos seus pés. Coroado até pela Rainha como Sir-Cavalheiro, este é o Rei Pelé, Atleta do Século que, como todo rei, deixa legados e herdeiros como os príncipes Neymar e Robinho.
Por fim, as águas do Itororó lavam a alma do povo santista, que de seus encantadores pontos turísticos, recebe feliz e satisfeito quem em seu novo porto desembarca de todas as partes do mundo, para conhecer a cidade pela qual me apaixonei...
Fábio Ricardo e Roberto Vilaronga

Enredo da Escola de Samba - Beija-Flor de Nilópolis - 2016

"Mineirinho Genial! Nova Lima - Cidade Natal.
Marquês de Sapucaí - O Poeta Imortal!"

Uma grande História, para ser bem contada, necessita de enredo, fundamentos, algo que permeia a eternidade da linha do tempo, sem querer jogar confetes que seja cheia de vida, iluminada como uma senhora festa e que, acima de tudo, ilustre a força de seu personagem principal. Não é uma historiazinha qualquer que agora principia, por ora o prelúdio da crônica de uma vida recheada de caminhos, vitórias e uma consagração digna da nobreza d´alma de poucos com espírito tão elevado. Muitos já ouviram meu nome! Quantas vezes fui testemunha da mais original manifestação popular no maior espetáculo da Terra?
Cândido nasci, e das ruas de pedra de Congonhas de Sabará - hoje Nova Lima, jamais imaginaria um futuro tão brilhante como o mais puro ouro das Minas Gerais. Sou daquele tempo, em que a riqueza da mineração conduzia metais preciosos, influência e homens letrados à Corte no Rio de Janeiro. Mas antes de chegar à capital do Império, conheci terras lusitanas, na ciência das leis, um bacharel, e de Coimbra, coração apertado de saudade, resolvi voltar.
A vocação jurista ganha corpo, a vida profissional ascensão, e tudo parece seguir um rápido desfile no curso do Brasil à beira da Independência. O grito do Ipiranga acabara de ecoar, e eu estava nas cercanias de Mariana como Juiz de Fora.
O homem público a cada momento se eleva, e uma sucessão de conquistas parece não mais que algo naturalmente lógico na concentração da posteridade que se aproxima: deputado, senador, desembargador, conselheiro do Império, ministro das Finanças e da Justiça e, acima de tudo, o mestre preceptor do futuro Imperador Pedro II
À memória popular que pouco conhece dessas vertentes, mas que não me esquece por outros nobres motivos, históricos e culturais, deixo de ser apenas Cândido, em um ato de reconhecimento e gratidão imperial, principalmente para ter seu grande conselheiro próximo à futura Estação de trens que herdaria seu nome, Pedro Segundo me faz Visconde.
A antiga rua Bom Jardim, na Cidade Nova, conquista meu título de nobreza e definitivamente passo a escrever a glória maior da cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro.
Um dia, já Marquês, minha passagem me eleva a outro plano, fincado como parte desse chão vi crescer estas paragens, vivi reformas, passei por revoluções...
Quando a liberdade quebrou correntes, eu estava lá!
A Aurora da República assisti de perto; vislumbrei de camarote a redenção de uma gente marginalizada, que pouco a pouco fez história, e através de suas escolas, ensinou o Brasil a sambar.
Ah! Quantos personagens imortais?
Quantos sambas antológicos e artistas geniais passaram por mim?
E hoje, na mais cândida paciência, aguardo os quatro dias de folia para o mundo inteiro ouvir meu nome. Eu, poeta de Minas Gerais, que nem de longe esperava tanto, sou palco de todas as emoções, a Avenida do desfile principal na Apoteose do sambista verdadeiro.
Adormeço aos pés da praça, onde faço minha última morada, e num desfecho magistral, sou apenas mais um nobre recebendo a Deusa da Passarela: Muito prazer! Marquês de Sapucaí.
Comissão de Carnaval: Laíla, Fran Sérgio, Victor Santos, André Cezari, Bianca Behrends, Claudio Russo

Enredo - Escola de Samba Ilha do Governador - 2016



"Olímpico por natureza. Todo mundo se encontra no Rio"



Partiu Rio...
- Atenção senhores passageiros do voo Olimpo/Rio, direto, sem escalas: dentro de alguns minutos estaremos aterrissando no Aeroporto Internacional Tom Jobim, na cidade do Rio de Janeiro. Mas, desde já, avisamos: esta cidade é “irada”, percam a linha à vontade!
E assim a “turma de Zeus” atravessa a Linha do Equador e desembarca no Rio, num domingo de sol. Pecados não sabemos se há, mas podemos dizer que isto aqui é uma tentação! Até mesmo para os Deuses. Curiosos por conhecer esta terra, este povo, cheio de “bossa”, cheio de “ginga”, sem “vacilo”.
Os cariocas são dourados...
O Rio de Janeiro tem sua pira olímpica natural brilhando e iluminando a cidade o ano inteiro: o sol. O astro-rei convida o carioca a celebrar a vida ao ar livre, dourando seus corpos. Um povo aquecido pela alegria de viver, que adora o seu despertar incandescente e aplaude o seu repouso, atrás da linha do mar, num maravilhoso espetáculo proporcionado pela natureza.
Afinal, quem gosta de dias nublados?

“Vem amor
Vem à janela ver o sol nascer
Na sutileza do amanhecer
Um lindo dia se anuncia...”


O carioca nasceu para nadar...
O carioca tem intimidade com a água desde sempre. Golfinhos são ostentados no brasão da cidade que nasceu e cresceu à beira-mar. Na água salgada do mar, ou na água doce dos rios, lagoas e cachoeiras que banham a cidade, o povo se revela um verdadeiro ser aquático.



“Veleiros que passeiam pelo mar...”


O carioca nasceu para correr...
Terra, montanha, floresta, areia e asfalto. A geografia carioca é um convite para o movimento. Passo a passo, a cidade desenha seus caminhos sempre em direção à beleza. Correndo, pedalando, escalando, desbravando alguma trilha ou disputando alguma bola, o povo faz de sua terra um solo sagrado para a celebração do esporte.



“Veja o despertar da natureza
Olha amor quanta beleza...”

O carioca nasceu para voar...
Voar é para os pássaros... e para o carioca também!
A sensação de liberdade não tem preço para esse povo livre de formalidades. Os ventos que sopram pelos ares da cidade inflam e impulsionam seus habitantes voadores, levando-os para onde quiserem, num mergulho entre o verde e o azul, com o horizonte aos seus pés.


“Vai o sol e a lua traz no manto
Novas cores, mais encanto...

O carioca nasceu para curtir...
O carioca tem vocação para a felicidade. E antes acompanhado do que só para curtir um som, uma “vibe”, um lugar, trocar uma ideia. O maior prazer deste povo é fazer com que todos se sintam à vontade em sua “casa”. E o que o carioca faz de melhor é se juntar, se misturar, confraternizar. O carioca simplesmente se encontra e, no Rio, todos acabam sendo “irmãos”, “brothers”. Pessoas de todas as partes do planeta se encantam pela Cidade Maravilhosa e pelo seu povo que recebe a todos de braços abertos. O espírito olímpico é o espirito carioca.


“Mas eu que sou do samba Vou pro terreiro sambar...”


Todo mundo se encontra no Rio.
Mas, e os Deuses? Aqueles lá do início, que chegaram do Olimpo... Andam por onde?
Ah, eles agora andam por aí, sorrindo à toa. Encantados com tanta beleza, “curtindo”, “azarando”, “formando”, “na moral”!
A passagem de volta? Tem mais volta não. O Olimpo é aqui!
O Rio de Janeiro é a terra dos Deuses e dos cariocas, mas também é a terra dos americanos, dos europeus, dos africanos, dos asiáticos, dos oceânicos e de quem mais chegar.
Pois todo mundo se encanta com o Rio.
Todo mundo se encontra no Rio!
E Zeus mandou avisar:
- Prepare o seu melhor sorriso, pois os Jogos vão começar!
Já é!
Presidente: Ney Filardi
Vice-Presidente: Djalma Falcão
Diretor de Carnaval: Márcio André
Carnavalescos: Jack Vasconcelos e Paulo Menezes

Enredo da Escola de Samba - Estácio de Sá - 2016

"Salve Jorge! O Guerreiro na fé."

Introdução:

A sua existência é real ou imaginária? Verdades? Mitos?
Essa história, que desabrochou em nossos dias, correu do oriente ao ocidente, das missas aos rituais, ao longo dos séculos através das religiões, das lendas, do boca a boca, da imagem nos atraindo, seja pelas suas belas características físicas ou pelos seus mistérios.
Todas as religiões em que o santo é reverenciado têm um ponto comum respeitado, o vermelho que predomina em sua capa esvoaçante, despojada, que nos lembra a energia belicosa, agressiva, guerreira, audaciosa, associada à mesma energia do planeta marte, o planeta vermelho, ligado ao seu nascimento.
Marte emite fortes vibrações como também São Jorge, que tem seu nome repleto de energia e só de pronunciá-lo, seus devotos se enchem de coragem. São Jorge é tão amado, tão carismático e tão diversificado que atende aos pedidos dos fracos, desesperados, mendigos e marginalizados. Santo de todas as crenças, de todas as sociedades e raças: São Jorge.
Sua vida, sua caminhada foi breve, mas deixou o exemplo do seu maior objetivo: a aceitação da fé.
São Jorge meu guerreiro invencível, defensor da fé, faz com que seus filhos tenham alma de guerreiro e vivam sempre com esperança sem se cansarem da luta. Salve Jorge.
Setor 1- Capadócia
A Capadócia fica no coração da Turquia, região histórica, no centro da Anatólia central, em uma área onde foi o cruzamento de rotas comerciais entre a região litorânea e a região oriental.
Essa rota nos tempos antigos era utilizada pelos mercadores para comércio de especiarias e produtos vindos do Oriente para a Europa, através do Mar Egeu e Mediterrâneo.
Outra rota era a travessia pelo Bósforo, adentrando pela Bulgária para chegar a Romênia, Áustria e Alemanha.
Capadócia, com seu solo de pedras de fácil manuseio e geografia diferenciada, permitiu que o homem construísse suas moradias, igrejas, labirintos; enfim, uma verdadeira civilização diretamente na rocha que são chamadas de casas e igrejas “trogloditas”.
Neste berço de pedras por onde passaram várias civilizações, nasceu Jorge no ano 275 D.C. , teve uma educação de muito esmero, requintada e auxiliada pelos sacerdotes, enquanto esteve com sua mãe na cidade de Lidia, após a morte de seu pai que era militar.
Na adolescência, Jorge, ariano, recebe do planeta Vermelho vibrações e energias, fazendo sua natureza aguerrida, ingressou na carreira de armas, logo foi promovido a capitão do exército Romano do imperador Diocleciano e por sua dedicação e qualidade foi agraciado com título de conde da Capadócia, chegando aos 23 anos exercendo a função de tribuno militar.
Fiel a sua fé, após a morte de sua mãe, mudou-se para corte do imperador e distribuiu toda sua herança aos cristãos pobres que já sofriam crueldades da época. Nesta ocasião desentendeu-se com o imperador e declarou a fé em cristo.
Setor 2- Martírio e a Fé
Jorge, ao se declarar cristão e não abdicar de sua fé, causou grande fúria ao imperador que tentou por várias vezes induzi-lo a desistir de sua crença e passou a ser seu tirano com infinitas crueldades, começando aí seu martírio.
Por ordem do imperador, começa o ciclo de torturas ao jovem incorruptível que era perguntado se renegaria a Jesus. Das pontas de lança que se desdobravam, esmagamentos com grandes pedras, rodas gigantes cheias de navalhas, enterrado vivo em uma fornalha de cal virgem, chinelas de pedra ardente, fez com que o imperador achasse que ele conhecia e praticava a arte da magia. Foi chamado um mago mágico alquimista, pois atribuía à magia a sobrevivência do jovem santo. Depois de enfrentar sua fé com vários truques, como porções de veneno para ressuscitar defuntos, acabou convertendo o mágico para o bem. O imperador furioso ordenou que fossem os dois decapitados.
Mais uma prova foi imposta a Jorge com seu consentimento. Após ter sonhado com o senhor, foi levado onde estava a estátua de Apolo para mais um sacrifício segundo a vontade do imperador.
Jorge estende sua mão e indignado com o demônio que estava dentro da estátua, após um duelo, teve uma conversa prolongada com o ser do mal. O ídolo ruiu.
Entregou sua alma nas mãos dos anjos em 23 de abril fazendo uma excelente confissão de fé pura e sã, no ano 303 D.C., terminando seu calvário que durou sete anos.
No século V, a fé ao santo da Capadócia já havia se espalhado e existiam mais de 50 igrejas dedicadas a ele.
Setor 3- São Jorge no mundo.
São Jorge é padroeiro de vários países e cidades, destacando seu patronato na Inglaterra, Portugal e Catalunha.
Entretanto, sabemos que ele também é padroeiro dos escoteiros, de vários exércitos, das cavalarias, Jarreteiros e até time de futebol.
Na Armênia, em Bizâncio, no estreito de Bósforo, na Grécia, São Jorge era inscrito entre os maiores santos da igreja Católica, o mártir cristão.
Acredita-se que o santo teria sido escolhido para ser padroeiro do reino quando o Rei Eduardo III fundou a ordem das Jarreteira, também conhecida como ordem dos cavaleiros de São Jorge. No século VI, em Camelot, o Rei Arthur teria colocado a imagem de São Jorge em sua bandeira.
O Rei inglês Ricardo I, comandante de uma das primeiras cruzadas, constituiu São Jorge padroeiro daquelas expedições que tentaram reconquistar a Terra Santa dos mulçumanos.
A cruz foi para a farda e bandeira das cruzadas por devoção do rei.
Na Catalunha, o dia 23 de abril é dia de São Jorge, da rosa, do livro, do amor e da cultura, a data ainda coincide com a morte de Cervantes e William Shakespeare, os dois grandes homens das letras.
Setor 4- São Jorge e a lenda.
Vários milagres e outras tantas lendas foram atribuídas a São Jorge, sendo a mais famosa e interessante, a que relata a sua luta contra o dragão. O dragão, o cavalo e o guerreiro são três símbolos muito fortes nesta lenda: o dragão representa a idolatria; o cavalo, a Capadócia e o guerreiro, a fé. Nesta batalha, o santo foi protegido repetidas vezes por espinhos de uma laranjeira, vencendo o mal, consegue defender a donzela pura, que confessou acreditar em seu Deus, tornando-se cristã.
Setor 5- São Jorge em terras brasileiras.
Na história, pensa-se que os cruzados ingleses que ajudaram o Rei Dom Afonso Henrique a conquistar Lisboa em 1147 teriam sido os primeiros a trazer a devoção de São Jorge para Portugal.
O Rei D. João I de Portugal era também muito devoto do santo e foi no seu reinado que São Jorge passou a ser padroeiro de Portugal. Em 1387, D. João I ordenou que a imagem a cavalo fosse transportada na procissão de Corpus Christi.
A irmandade de São Jorge cruza os mares, depois de instalada na igreja Nossa Senhora do Bom Parto, no centro do Rio de Janeiro abre suas portas aos negros e a quem trabalha com o ofício de ferro e fogo.
Ele é o ogum, o primeiro, o número um, um defensor desta fé, santo guerreiro, São Jorge do Rio de Janeiro.
O sincretismo religioso acontece como proteção a cultura afro-descendente que começa a travar conexões entre o santo e o Orixá Ogum, dando continuidade a devoção ao santo.
E hoje... São Jorge, guerreiro incansável, nome repleto de luz contagiante que emite aos sambistas esta mesma coragem audaciosa, fazendo-os incorporar o guerreiro invencível e levar para avenida uma explosão de energia estampada em seu manto vermelho, onde aconteceu o grande fenômeno:
O sacro e profano se encontram em comunhão de força em forma de oração.
Acordamos com a alvorada 21 tiros para saudar o soldado Jorge, toca o clarinete e o badalar do sino chamando os fiéis.
Pouco a pouco, um a um, embalados nesta fé inexplicável, chegam para a cerimônia que contagia, percebemos que todos têm no olhar a esperança de dias melhores, lutam para matar os dragões que aparecem em nossa caminhada, é a força do guerreiro Jorge estampada em nossos corações.
O carioca se identifica com esta perseverança, não desiste, não desanima, espelha-se em são Jorge com a rosa na mão, a espada no cinto e a fé no coração.
Parece uma miragem quando começa a cerimônia, porque aquelas poucas pessoas que chegaram vão se transformando em uma multidão em vermelho e branco que invade o Rio de Janeiro, onde os fiéis de joelho agradecem ou pedem, mas com a mesma garra que São Jorge teve em sua vida e tudo vira um espetáculo inesquecível, indescritível de beleza e fé.
Somente no Brasil existe a ligação entre lua, dragão e São Jorge. A Estácio que fez “A dança da lua” em 1993 resolveu para esse carnaval apostar nesta lua de fé, que os brasileiros, principalmente os cariocas, envolve este santo guerreiro. “Lua de São Jorge, cheia branca inteira, oh, minha bandeira solta na amplidão” do carnaval 2016.
Salve Jorge!
Salve Estácio Sá!
CARNAVALESCOS – Amauri Santos, Chico Spinosa e Tarcísio Zanon

domingo, 18 de outubro de 2015

Lançamento do CD das Escolas de Samba - Série A/2016 em Novembro



Lierj festeja lançamento do CD de sambas de enredo da Série A no Centro Cultural Ação da Cidadania



A Liga das Escolas de Samba do Rio de Janeiro realiza no dia 10 de novembro, a partir das 20h, no Centro Cultural Ação da Cidadania, na Praça Mauá, uma grande festa para comemorar o lançamento do CD oficial dos sambas de enredo da Série A. A previsão é de que o disco chegue às lojas até a primeira semana de novembro.

Assim como já aconteceu em 2014, o público poderá acompanhar de perto como ficaram as obras musicais que estarão na avenida em 2016. Cerca de três mil pessoas receberão gratuitamente, através das escolas de samba, o ingresso que dará acesso ao evento.

A famosa “bateria de mestres”, formada pelos diretores e principais ritmistas das agremiações, será a responsável por conduzir o ritmo e acompanhar os cantores das 14 representantes da Série A. Já o show de abertura ficará por conta do “Samba Pop do Ivo Meirelles”.

O Centro Cultural Ação da Cidadania fica na Avenida Barão de Tefé, 75, na Praça Mauá.

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

EM JANEIRO/2016 VENDA DE ARQUIBANCADAS POPULARES FIQUEM LIGADOS NO MEU BLOG


ARQUIBANCADAS POPULARES (Setores 12 e 13)
Previsão de venda na segunda quinzena de janeiro de 2016




2012 FRISAS
GRUPO ESPECIAL / CARNAVAL 2016
CALENDÁRIO DE ESCOLHA DE SAMBAS-DE-ENREDO
DATADIAESCOLAENREDO
03 OUTSábadoMangueiraMaria Bethânia, a menina dos Olhos de Oyá
Vila IsabelMemórias de Pai Arraia. Um sonho pernambucano, um legado brasileiro
08 OUT5ª FeiraBeija-FlorMineirinho Genial! Nova Lima, Cidade Natal. Marquês de Sapucaí, o Poeta Imortal!
09 OUT6ª FeiraEstácio de SáSalve, Jorge! O Guerreiro na fé!
10 OUTSábadoGrande RioFui no Itororó beber água, não achei. Mas achei a bela Santos, e por ela me apaixonei...
União da IlhaOlímpico por natureza. Todo mundo se encontra no Rio
11 OUTDomingoSalgueiroA Ópera dos Malandros
16 OUT6ª FeiraPortelaNo voo da Águia, uma viagem sem fim
17 OUTSábadoUnidos da TijucaSemeando sorriso, a Tijuca festeja o solo sagrado
São ClementeMais de mil palhaços no salão
MocidadeO Brasil de La Mancha: Sou Miguel, Padre Miguel. Sou Cervantes, Sou Quixote Cavaleiro, Pixote Brasileiro
19 OUT2ª FeiraImperatrizÉ o Amor... Que mexe com a minha cabe;ca e me deixa assim... Do sonho de um caipira nascem os filhos do Brasil

domingo, 4 de outubro de 2015

ATENÇAO QUEM RESERVOU FRISAS PARA O CARNAVAL - PAGAMENTO 26 A 28/10/15



Pagamento dos ingressos será à vista, de 26 a 28 de outubro 

Contemplados com a reserva de frisas
serão conhecidos no dia 22 de outubro





Mais de 3.000 faxes contendo pedidos de reservas de frisas para os desfiles das Escolas do Grupo Especial, no Sambódromo, foram encaminhados, nesta sexta-feira, 02 de outubro, das 9 às 13 horas, à Central LIESA de Atendimento.

Os contemplados serão conhecidos a partir do dia 22 de outubro e, para garantir a compra dos ingressos, deverão quitá-los à vista, entre os dias 26 e 28 de outubro. O atendimento será na Central LIESA, na Rua da Alfândega, 25, lojas B e C, no Centro do Rio de Janeiro. Os que não fizerem o pagamento perderão direito à aquisição. Cabe registrar que o atendimento se dará pela ordem cronológica de chegada dos pedidos, de acordo com o limite de capacidade de cada setor da Avenida dos Desfiles.

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