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sexta-feira, 27 de setembro de 2019

JÁ TEMOS 3 ESCOLAS DE SAMBA DO GRUPO ESPECIAL COM SEU SAMBA ENREDO DEFINIDO PARA 2020. QUER SABER QUAIS SÃO? DÁ UMA ESPIADINHA NO MEU BLOG

 

“Tata Londirá. O Canto do Caboclo
no Quilombo de Caxias”
Autores: Derê, Robson Moratelli, Rafael Ribeiro e Toni Vietnã

Intérprete: Evandro Mallandro


É Pedra Preta!
Quem risca ponto nesta casa de caboclo
Chama Flecheiro, Lírio e Arranca Toco,
Seu “Serra Negra” na Jurema, Juremá…

Pedra Preta!
O assentamento fica ao pé do dendezeiro
Na capa de Exu, caminho inteiro
Em cada encruzilhada um alguidar

Era homem, era bicho flor
Bicho homem pena de pavão
A visão que parecia dor
Avisando Salvador, João!

No Camutuê Jubiabá
Lá na roça a gameleira
“Da Gomeia” dava o que falar
Na curimba feiticeira

Okê! Okê Oxóssi é caçador
Okê! Arô! Odé!
Na paz de Zambi, ele é Mutalambô!
O Alaketo, guardião do Agueré

É isso, dendê e catiço,
O rito mestiço que sai da Bahia
E leva meu Pai mandingueiro
Baixar no terreiro quilombo Caxias
Malandro, vedete, herói, faraó…
Um saravá pra folia
Bailam os seus pés
E pelo ar o bejoim
Giram presidentes, penitentes, yabás
Curva-se a rainha e os ogans batuqueiros pedem paz

Salve o candomblé, Eparrei, Oyá!
Grande Rio é Tata Londirá
Pelo amor de Deus, pelo amor que há na fé
Eu respeito seu amém
Você respeita meu axé
(respeita o meu axé)



 
“Elza Deusa Soares”
Autores: Sandra de Sá, Igor Vianna, Dr. Márcio, Solano Santos, Renan Diniz,
Jefferson Oliveira, Professor Laranjo e Telmo Augusto

Intérprete: Wander Pires


Lá vai, menina
Lata d’água na cabeça
Esqueça a dor que esse mundo é todo seu
Onde a “água santa” foi saliva
Pra curar toda ferida que a história escreveu
É sua voz que amordaça a opressão
Que embala o irmão
Para a preta não chorarSe a vida é uma “aquarela”
Vi em ti a cor mais bela
Pelos palcos a brilhar

É hora de acender no peito a inspiração
Sei que é preciso lutar com a armas de uma canção
A gente tem que acordar, da “lama” nasce o amor
Quebrar as “agulhas” que vestem a dor
Brasil, esquece o mal que te consome
Que os filhos do planeta fome
Não percam a esperança em seu cantar
Ó nega, “sou eu que te falo em nome daquela”
Da batida mais quente, o som da favela
A resistência em oração
“Se acaso você chegar” com a mensagem do bem
O mundo vai despertar, Deusa da Vila Vintém
És a estrela…
Meu povo esperou tanto pra revê-la

Laroyê ê mojubá… liberdade
Abre os caminhos pra Elza passar… canta Mocidade!
Essa nega tem poder, é luz que clareia
É samba que corre na veia


 
“Viradouro de Alma Lavada”
Autores: Dadinho, Lair Machado, Rildo Seixas, Manolo,
Anderson Lemos Carlinhos Fionda e Alves

Intérprete: Zé Paulo Sierra


Levanta preta que o sol tá na janela
Leva a gamela pro xaréu do pescador
A alforria se conquista com o ganho
E o balaio é do tamanho do suor do seu amor
Mãinha, esses velhos areais
Onde nossos ancestrais sempre acordam a manhã
Pra luta
Sentem cheiro de angelim
E a doçura de quindim
Na bica de Itapuã

Camará ganhou a cidade
O erê herdou liberdade
Canto das Marias, Baixa do Dendê
Chama a freguesia pro batuquejê

São elas dos anjos e das marés
Caboclas do balangandã, o Iaiá
Ciranda de roda na beira do mar
Aguadeira que benze e vai pro terreiro
sambar
Ganhadeira de fé!
É a voz da mulher
Xangô ilumina a caminhada
A falange está formada
Um coral cheio de amor
Kaô! O axé vem da Bahia
Esta negra cantoria
Que Maria ensinou

Oh, mãe ensaboa
Mãe ensaboa pra depois quarar

Ora yê yê o Oxum! Seu dourado tem axé
Fiz o meu quilombo no Abaeté
Quem lava a alma desta gente veste ouro
É Viradouro! É Viradouro!

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