Curiosidades
1 - Criação da ala das baianas
Foi na gestão de Roberto Paulino, biênio 60 / 62, na Mangueira, que foi criada a Ala das Baianas com as características atuais. Em 125 baianas coordenadas por D. Neuma. Foi no desfile das campeãs em 1970, quando o Presidente era Juvenal Lopes que a mais famosa baiana da Mangueira Nair Pequena, morreu em plena avenida, quando a escola cantava o samba de enredo "Um Cântico a Natureza".
2 - Escola foi para avenida sem alegorias
No carnaval da Império Serrano de 1972, "Alô, Alô, Tai Carmem Miranda" a Escola do saudoso Mestre Fuleiro chegou com suas alegorias praticamente nuas na concentração, deixando os componentes da Escola da Serrinha, tristes e preocupados. De repente, Fernando Pinto, o carnavalesco, foi montando folhagens, bichos, coqueiros que estavam embrulhados em plásticos, transformando os esqueletos das alegorias em uma deslumbrante e linda floresta. Era o gênio de Fernando Pinto que começava despontar. A Escola de Samba Império Serrano foi Campeã com um carnaval que ninguém se esqueceu até hoje.
3 - O famoso tablado
O famoso "Tablado", local onde as Escolas de Samba desfilaram, de 1952 a 1956 tinha 1 (um) metro de altura e cerca de 60 ( sessenta ) metros de extensão. O "Tablado" ficava na Av. Presidente Vargas, entre as ruas Uruguaiana e Av. Rio Branco, em frente à Escola Pública Rivadávia Correa. As Escolas de Samba desfilavam no sentido Av. Passos - Candelária.
4 - Ala das Baianas era formada por homens
A ala de baianas na década de 30 era formada, quase exclusivamente, por homens que saiam nas laterais, das Escolas, portando navalhas presas as pernas para defenderem as agremiações em caso de brigas.
5 - Brasília ficou sem desfile
Brasília ficou sem desfiles de agremiações subvencionadas, de 1994 a 1995, pois não houve liberação de verbas ( subvenções ) para as entidades desfilantes que em números de 23 ( Escola de Samba, Blocos Carnavalescos e mais os Clubes de Frevos ) "desrespeitavam o emprego das verbas liberadas". Os frevos, segundo o sambista Brigadeiro, "proliferaram de tal sorte que chegaram ao número exagerado de 12 agremiações com componentes desfilando em 3 - 4 - 5 clubes. O mesmo acontecia com as Escolas de Samba e Blocos". Em 1996 o Governo chamou as agremiações e estipulou suas condições: considerou extintos os Blocos Carnavalescos e Clubes de Frevos e limitou em 9 (nove) o numero de Escola de Samba, cada uma representando uma Cidade Satélite. A verba para o carnaval de 1997 foi de R$150.000,00 , dando cerca de 17 mil reais para cada Escola de Samba. Todas têm a obrigação de prestar contas, através da Liga das Escolas de Samba de Brasilia, ao governo. Segundo ainda "Brigadeiro", a Escola de Samba melhor estruturada é a Associação Recreativa Cultural Unidos do Cruzeiro ( ARUC ) que tem sede própria e organiza shows o ano inteiro, arrecadando verba própria para montar o seu carnaval.
6 - Paulinho de Ouro diz
Paulinho do Ouro, um dos mais eficientes administradores de barracão de Escola de Samba, diz: "trabalho por terceirização com turmas de no máximo 50 pessoas e todo planejamento é feito por etapas. Ao se concluir uma etapa, entra outra, de forma que no final do carnaval não fica o corre-corre tão comum dos últimos dias dos preparativos quando cerca de 200 pessoas se acotovelam nos barracões das Escolas de Samba trabalhando dia e noite.
7 - Quando o High Society chega às Escolas
Irênio Delegado, jornalista foi quem levou as classes sociais mais privilegiadas para assistirem aos ensaios das Escolas de Samba. O fato se deu em 1948. Foi organizada uma grande programação para o lançamento de um refrigerante na Serrinha. Nesse dia veio uma comitiva de 30 pessoas importantes de São Paulo e do Rio de Janeiro, entre elas o diretor da Radio Nacional, Victor Costa. Em continuidade várias festas foram planejadas com o apoio dos jornais A Noite e A Manhã. Depois as festividades foram estendidas para a Portela, Aprendizes de Lucas e Azul e Branco do Salgueiro. A Império Serrano deixou de dar ensaios na Serrinha e veio para o Madureira Tênis Clube. O "high society" começou a chegar e a partir da segunda metade da década de 60 tornou-se um modismo ir à quadra das Escolas de Samba.
8 - Verdadeira Obra de Arte
Uma das alegorias consideradas mais bonitas, verdadeira obra de arte foi a "Yemanjá", confeccionada, para o carnaval de 1969, por Arlindo Rodrigues, toda em "Papier-machê" prateada. A "Yemanjá" estava sentada num mar de rosas pratas, com diversas oferendas e cercando-a uma cascata feita por pequenos e numerosos espelhos que com o toque da luz do sol deu o efeito tão desejado pelo artista. Naquele ano, o Salgueiro iniciou seu desfile por volta de 11:00 h, do dia, com um céu de brigadeiro.
9 - Ceia do Samba
A Império Serrano, na década de 50, recebia, em sua sede e terreiro de ensaios, no final da rua Balaiada, um dos pontos mais alto do morro da Serrinha (para se chegar à sede subia por uma estreita escada, cavada no barro), turistas e personalidades (fato inédito) oferecendo a famosa CEIA DO SAMBA . Entre os visitantes ilustres que foram à Serrinha, citamos o Prefeito da cidade, a cantora Marlene, o locutor Manuel Costa, entre outros. Um forte temporal que caiu na cidade em 1958 fez ruir a velha sede acabando com um dos mais tradicionais costumes do samba.
10 - Desfile extra
De 1958 a 1962, Coca-Cola Refrescos e o Jornal Última Hora, patrocinaram um desfile extra, antes do carnaval (realizou-se na Praça 7 e no Campo do Fluminense). A iniciativa não se repetiu.
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